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Gravidez Molar: Compreendendo uma Anomalia Placentária

No universo da gestação, existem muitas questões que merecem atenção especial, e a Doença Trofoblástica Gestacional (DTG) é uma delas. Dentro desse espectro, destacamos a Mola Hidatiforme, uma apresentação benigna dessa anomalia, e suas contrapartes mais malignas, como a Mola Invasora, coriocarcinoma e outros tumores trofoblásticos. Vamos explorar essa condição incomum, entender seus tipos, sintomas, diagnóstico e tratamento.

 

O que é Gravidez Molar?

A Gravidez Molar, também conhecida como mola hidatiforme, é uma anomalia placentária caracterizada pela formação de tecidos anormais das vilosidades coriônicas, criando uma estrutura semelhante a um cacho de uva. Essa condição é marcada por uma proliferação trofoblástica anormal, com potencial evolutivo para tumores malignos.

Epidemiologia e Tipos:

A prevalência da mola hidatiforme varia, sendo mais comum do que suas formas malignas. No Brasil, estima-se que ocorra em cerca de 1 a cada 200-400 gestações. Existem dois tipos principais: completo e parcial. O completo, mais frequente e mais arriscado, ocorre quando o óvulo não possui núcleo ativo, resultando em uma duplicação dos cromossomos do espermatozoide. Já o parcial é mais raro e resulta da concepção triploide.

Fatores de Risco e Sintomas:

Mulheres com idade superior a 35 anos e história prévia de DTG têm maior risco de desenvolver gravidez molar. Os sintomas podem ser semelhantes aos de uma gestação normal no início, mas evoluem para sangramento vaginal, útero aumentado, cistos e sinais de pré-eclâmpsia.

Diagnóstico e Exames:

O diagnóstico precoce é crucial. A dosagem de beta-HCG, ultrassonografia e exames histopatológicos são ferramentas essenciais para confirmar a suspeita de gravidez molar. A ultrassonografia pode revelar cistos e outras características típicas.

Tratamento:

Após o diagnóstico, o tratamento imediato é necessário para evitar complicações. Esvaziamento uterino e acompanhamento regular são fundamentais. Evitar uma nova gravidez por pelo menos um ano é recomendado, assim como a utilização de técnicas adequadas de esvaziamento uterino, como a curetagem.

 

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