O Programa Mais Médicos foi criado no ano de 2013, no governo da Presidente Dilma Rousseff, em parceria com a Organização Pan-Americana de Saúde e países conveniados a fim de levar assistência médica para áreas remotas do Brasil, nas quais havia carência de médicos. O Programa seguia a seguinte ordem de prioridade no chamamento dos médicos:
1 – Médicos com registro no Brasil (formados aqui ou no exterior, mas que revalidaram o diploma no Brasil);
2 – Médicos brasileiros formados no exterior;
3 – Médicos estrangeiros formados no exterior.
Caso sobrassem vagas depois de seguida essa ordem, médicos cubanos eram convocados, seguindo o acordo com a OPAS e Cuba.
Em 2019, houve uma transição do programa para Médicos pelo Brasil. Segue abaixo as principais diferenças:
Fonte: Governo Federal
Com a transição governamental das eleições de 2022, na qual haverá o retorno do governo que instituiu o Programa Mais Médicos, levanta-se o questionamento do futuro do programa.
Será reformulado nos termos do primeiro edital? Haverá a cobrança da aprovação no Revalida?
Segundo reportagem do UOL, o ex-ministro da Saúde Arthur Chioro, membro da equipe de transição de governo afirmou que o Brasil vive um cenário muito diferente de 2013, quando questionado se os médicos cubanos que ficaram no Brasil seriam recontratados sem aprovação no Revalida. Ele se refere à diferença na cobertura de equipes nas áreas remotas do Brasil. Contudo, no plano de governo do novo presidente não se especifica como será a retomada do programa Mais Médicos. Ainda assim, a prova de revalidação hoje ocupa um papel central para muitos candidatos brasileiros.
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Juntos, revalidando seu sonho.
Fonte:
Governo Federal http://maismedicos.gov.br/noticias/342-medicos-pelo-brasil-x-mais-medicos-o-que-muda